COMO CUIDAR?
conselho gestor
O Conselho Gestor do Parque Caminho do Peabiru foi instituído em 2022 e é composto por representantes do poder público, da sociedade civil organizada, de instituições de ensino e pesquisa. O conselho se reúne mensalmente para discutir e opinar sobre as questões relacionadas à gestão do parque.
Um dos principais desafios enfrentados pelo conselho é garantir a participação efetiva da comunidade nas decisões, além de buscar recursos financeiros para a implementação das ações previstas no Plano de Manejo.
Desde a sua criação, o conselho tem contribuído para a melhoria da gestão do parque, promovendo a realização de atividades de educação ambiental, o monitoramento da biodiversidade e a recuperação de áreas degradadas.
plano de manejo
O Plano de Manejo do Parque Caminho do Peabiru é um documento fundamental para a gestão e proteção dessa importante área de conservação ambiental em Barra Velha. Sua primeira versão foi elaborada em 2011 e atualizada em 2022. Elaborado por especialistas, o plano estabelece as diretrizes e as ações necessárias para garantir a preservação da biodiversidade local, a recuperação de áreas degradadas e o uso sustentável dos recursos naturais.
O plano de manejo detalha as características ecológicas do parque, como a flora e a fauna, além de identificar os principais desafios e ameaças à sua conservação. Ele também define as zonas de uso do parque, como áreas de preservação integral, de uso sustentável e de visitação pública, estabelecendo regras claras para cada uma delas. Ao longo dos anos, o plano de manejo tem sido uma ferramenta essencial para orientar as ações de gestão do parque, garantindo a sua proteção para as presentes e futuras gerações.
Através dele é possível:
- Preservar a biodiversidade: identifica as espécies da flora e da fauna presentes no parque e estabelece medidas para a sua proteção, como a criação de corredores ecológicos e o controle de espécies invasoras.
- Promover o uso sustentável: define as atividades permitidas no parque, como trilhas ecológicas e educação ambiental, garantindo que o uso do espaço seja compatível com a sua conservação.
- Incentivar a pesquisa científica: estimula a realização de pesquisas científicas no parque, gerando conhecimento sobre a biodiversidade local e contribuindo para a sua proteção
- Promover a educação ambiental: prevê ações de educação ambiental para a comunidade local e visitantes, visando conscientizar sobre a importância da conservação do parque.
- Garantir a participação da comunidade: prevê a participação da comunidade local nas decisões sobre o futuro do parque, garantindo que as ações de gestão sejam adequadas às necessidades e expectativas da população.
zoneamento
zona de infraestruturas
É uma área designada para concentrar as atividades humanas e suas respectivas infraestruturas, como centros de visitantes, estacionamentos e áreas administrativas. Essa zona busca minimizar os impactos dessas atividades sobre as áreas mais naturais e sensíveis do Parque, concentrando-os em locais específicos. A ideia é permitir a realização de atividades de visitação e administrativas de forma controlada, garantindo a proteção da biodiversidade e dos recursos naturais, ao mesmo tempo em que se oferece infraestrutura para os visitantes e para a gestão da unidade.
zona de conservação
É uma área designada para concentrar as atividades humanas e suas respectivas infraestruturas, como centros de visitantes, estacionamentos e áreas administrativas. Essa zona busca minimizar os impactos dessas atividades sobre as áreas mais naturais e sensíveis do Parque, concentrando-os em locais específicos. A ideia é permitir a realização de atividades de visitação e administrativas de forma controlada, garantindo a proteção da biodiversidade e dos recursos naturais, ao mesmo tempo em que se oferece infraestrutura para os visitantes e para a gestão da unidade.
zona de adequação
É uma área que, por ter sido significativamente alterada por atividades humanas, necessita de ações de recuperação e manejo para reverter os danos ambientais causados. Nessa zona, a prioridade é deter a degradação dos recursos naturais e promover a recuperação dos ecossistemas, seja de forma natural ou com intervenção humana. A presença de espécies exóticas invasoras deve ser controlada ou erradicada para permitir a regeneração da flora e fauna nativas. Essa zona é considerada provisória, pois, após a recuperação, ela poderá ser integrada a outra zona com características mais naturais. A visitação é permitida, mas de forma controlada, e a pesquisa científica é incentivada, especialmente aquela voltada para os processos de recuperação ambiental.
zona de amortecimento
É a área no entorno do Parque, onde as atividades humanas são regulamentadas para minimizar os impactos negativos sobre ele. Seu objetivo é criar uma barreira contra impactos externos, como a introdução de espécies invasoras, poluição e atividades ilegais, que poderiam prejudicar a conservação da natureza dentro da unidade. Ao controlar as atividades, busca-se garantir a integridade ecológica da área protegida e o cumprimento dos objetivos para os quais ela foi criada, considerando as particularidades do local e as pressões externas a ela.
programas de manejo
gestão interinstitucional
Este programa busca garantir a efetiva implementação do Plano de Manejo, otimizando a gestão e alcançando as metas estabelecidas para o Parque Caminho do Peabiru. Para isso, o programa prevê a contratação de uma equipe gestora, o fortalecimento do Conselho Gestor e a busca por diversas fontes de financiamento, como parcerias público-privadas, compensação ambiental e cobrança de ingresso. O programa também enfatiza a importância de desenvolver ações de comunicação e divulgação, como a criação de um site próprio e a utilização das redes sociais. Além disso, prevê a realização de pesquisas, monitoramento e fiscalização, bem como a capacitação de profissionais envolvidos na gestão da unidade.
uso público
Este programa tem como objetivo principal organizar e viabilizar a visitação à área protegida, garantindo uma experiência positiva para os visitantes e, ao mesmo tempo, preservando a biodiversidade do local. Para isso, o programa prevê a implantação de infraestruturas, a criação de materiais informativos e a busca por parcerias. Além disso, o sucesso do programa depende da disponibilidade de recursos humanos e financeiros, bem como da implementação de ações de segurança e educação ambiental. A expectativa é que, com a implementação desse programa, o Parque se torne um espaço de educação ambiental e lazer, contribuindo para o desenvolvimento sustentável da região e para a valorização do patrimônio natural local.
educação ambiental e patrimonial
O programa tem como objetivo principal conscientizar a população sobre a importância de preservar o Parque Natural Municipal Caminho do Peabiru, tanto em seus aspectos naturais quanto culturais. Através de atividades educativas e ações de comunicação, o programa busca promover a valorização do patrimônio natural e cultural da região, fomentando a participação da comunidade na gestão do parque. Para alcançar esses objetivos, o programa prevê a elaboração de materiais didáticos, a criação de um sistema de comunicação e a busca por parcerias para a execução de projetos educativos. A expectativa é que, com a implementação desse programa, a população local e os visitantes se tornem agentes ativos na conservação do parque e na promoção do desenvolvimento sustentável da região.
adoção de infraestruturas
O programa visa garantir a construção e manutenção das instalações necessárias para o funcionamento do Parque, como a sede de visitantes, passarelas, mirantes e sanitários. Essas estruturas devem atender às necessidades dos visitantes e contribuir para a conservação do ambiente natural. O programa também prevê a adoção de medidas preventivas contra incêndios com a função de diminuir a velocidade de propagação de eventual foco de queimada. A expectativa é que, com a implementação desse programa, o parque ofereça aos visitantes uma infraestrutura adequada e confortável, além de garantir a preservação do patrimônio natural e cultural da região.
recuperação de áreas
Tem como objetivo principal restaurar as áreas do Parque Natural Municipal Caminho do Peabiru que foram degradadas pela presença de espécies exóticas invasoras e outras perturbações. Para isso, o programa prevê a remoção dessas espécies, a estimativa da área a ser recuperada e o monitoramento constante das áreas tratadas para evitar a reinvasão por espécies exóticas e promover a regeneração da vegetação nativa. A madeira proveniente da remoção das espécies invasoras será utilizada, sempre que possível, na construção de infraestruturas do Parque. O objetivo final é restaurar o ecossistema florestal original e garantir sua conservação a longo prazo.
pesquisa e monitoramento
Visa aprofundar o conhecimento sobre a biodiversidade do Parque e os impactos da visitação, dados cruciais para uma gestão eficiente da unidade de conservação. O programa prevê a realização de pesquisas sobre a fauna, flora e o perfil dos visitantes, buscando parcerias para a execução desses estudos. Além disso, será criado um banco de dados georreferenciado para armazenar informações sobre a biodiversidade, sítios arqueológicos e outros aspectos relevantes do parque. A expectativa é que este programa contribua para a geração de conhecimento científico e para a implementação de medidas de conservação mais eficazes.
pesquisa e monitoramento
O programa tem como objetivo principal conscientizar a população sobre a importância de preservar o Parque Natural Municipal Caminho do Peabiru, tanto em seus aspectos naturais quanto culturais. Através de atividades educativas e ações de comunicação, o programa busca promover a valorização do patrimônio natural e cultural da região, fomentando a participação da comunidade na gestão do parque. Para alcançar esses objetivos, o programa prevê a elaboração de materiais didáticos, a criação de um sistema de comunicação e a busca por parcerias para a execução de projetos educativos. A expectativa é que, com a implementação desse programa, a população local e os visitantes se tornem agentes ativos na conservação do parque e na promoção do desenvolvimento sustentável da região.
infraestruturas que se destacam
- Portal de entrada com guarita
- Sede de visitantes
- Mirante-deck no Morrete
- Estruturas para apoio do turismo ecológico: parede de escalada, bancos de descanso, lixeiras e placas orientativas